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Na foto eu (de camisa amarelha) e meus primos bruno (de azul), junior (sem camisa) e sabrina (de rosa) |
Num mundo onde o acesso a tantas coisas se tornou surpreendentemente fácil, encontramo-nos envoltos numa teia complexa de escolhas e oportunidades. No entanto, há uma verdade intrigante que se revela quando observamos as vidas daqueles que, em tempos passados, tinham pouco e, no entanto, irradiavam uma felicidade genuína.
Num passado não tão distante, pessoas encontravam contentamento nas pequenas alegrias da vida, em gestos simples e nas relações pessoais. Tinham menos, mas, paradoxalmente, pareciam possuir mais. Hoje, por outro lado, em um mundo de abundância material, e fácil acesso a coisas que eram extremamente díficil, alguns se veem submersos na tristeza e na insatisfação.
A chave para compreender esse paradoxo talvez resida na simplicidade. As antigas comunidades que encontravam alegria em suas limitações compreendiam o valor das relações humanas, da solidariedade e do apreço pelas pequenas dádivas cotidianas. Possuir menos não era uma limitação, mas sim uma liberdade para se concentrar no essencial.
No presente, a abundância material frequentemente se traduz em excesso de escolhas, demandas implacáveis e uma corrida interminável por mais. A felicidade se tornou, em muitos casos, um prêmio esquivo, pois é medida pela conquista de coisas tangíveis, muitas vezes desprovidas de significado genuíno.
Lembro-me de quando era criança, e as maiores alegrias residiam nas brincadeiras simples do dia a dia. Um sorriso sincero, a camaradagem de amigos na vizinhança e a magia contida nas pequenas descobertas eram suficientes para preencher meu coração de contentamento. Possuía menos, mas, de alguma forma, parecia possuir mais, e eu não vejo isso nas crianças de hoje em dia, quanto mais possuem, de certa forma menos felizes são, e olha que sou novo, tenho 23 enquanto escrevo essa postagem, e fica nítido para mim, imagino eu que pessoas nascidas anteriores a mim esse pensamento fique muito mais claro.
Gostaria de ouvir um pouco da infância de meus leitores, se possível, ficarei feliz em ouvir suas histórias.
Olá, amigo Alcir!
ResponderExcluirCrónica muito interessante aqui nos traz. De facto assim foi no passado, onde as crianças mais pobres, cresciam, brincavam, e se divertiam, com muito pouco e eram felizes. Na minha infância, assim foi como muito bem descreve.
Nos nossos dias, com tantas ofertas de diversão e novas teclologias, não existe essa felicidade nas crianças e jovens. Que é de facto lamentável.
Gostei muito de ler este magnifico texto.
Muito Obrigado, pela visita, e gentil comentário no meu cantinho.
Abraço amigo, e feliz fim de semana!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Como vai Mário? Espero que bem!
ExcluirFico feliz que tenha gostado do texto que trouxe nesse artigo. É muito triste saber que muitas das crianças hoje sequer brincam direito, tampouco conhece as brincadeiras antigas, onde era pura diversão, fazíamos amigos e não inimigos, eramos felizes.
Abraços amigo Mário
Alcir Fellipe
Bom dia, Alcir
ResponderExcluirÓtima postagem, brinquei muito com os meus irmãos na minha infância no quintal de casa, tinha um balanço na árvore e era uma festa grande, tempos maravilhosos, hoje as crianças vivem mais no celular e perdem a beleza da vida que é essa convivência com o próximo, um forte abraço.
Lindo post! :)
ResponderExcluirMe fez voltar aos maravilhosos dias de uma infância simples, sem tecnologia, mas com vida, com energia, imaginação e diversão.
A vida era tão simples!
Uma caixa de papelão se transformava em uma casinha para brincar com bonecas ou em um carrinho para os meninos.
Hoje, o que temos são brinquedos super elaborados, mas a diversão parece não ser tão intensa quando para as gerações anteriores.
Abraços,
simplicidadeeharmonia.com